Dois dias de intensa programação, com centenas de envolvidos dos mais diversos segmentos, para se consolidar como o principal evento de Minas Gerais de inovação e sustentabilidade. Esse é o resumo do CIS, o Congresso de Inovação e Sustentabilidade do BH-TEC.
“Atingimos o que consideramos hoje a lotação máxima do BH-TEC, com cerca de 300 pessoas no congresso. E o mais importante: alcançamos todas as hélices que compõem o ecossistema de inovação, com diversidade de público”, avalia a Head de Sustentabilidade do BH-TEC, Camila Viana.
Autoridades dos governos federal, estadual e municipal; grandes empresas; estudantes; pesquisadores; professores; empreendedores foram alguns dos participantes – entre palestrantes e congressistas.
O Congresso de Inovação e Sustentabilidade chegou à segunda edição em 2024 como o maior evento já realizado pelo BH-TEC, fundado em 2012. Um dos conceitos mais debatidos no planeta – e carro-chefe das políticas públicas do governo federal -, a economia de impacto foi o tema do CIS 24, realizado entre 29 e 30 de agosto.
![Imagem aérea do BH-TEC](https://bhtec.org.br/wp-content/uploads/2024/09/Imagem-aerea-do-BH-TEC-1024x555.jpg)
Na véspera, no dia 28, o BH-TEC ainda sediou a etapa Minas Gerais do 1º Fórum Sudeste de Investimentos e Negócios de Impacto (leia mais no fim desta reportagem).
Articulador do ecossistema
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Ao longo dos dois dias, foram cerca de 30 palestrantes, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, com quase 20 horas de atividades, entre palestras, mesas redondas e workshop.
“O congresso traz muitas conexões de valor, com rodadas de negócios, workshops, visitas pela estrutura do Parque Tecnológico… E o evento fomentou discussões essenciais para o nosso estado avançar em negócios de impacto e no desenvolvimento socioeconômico”, afirma Camila Viana.
Com mesas, palestras e painel, o CIS 24 trouxe o olhar do setor produtivo, da academia e do setor público.
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“O BH-TEC é um parque de vanguarda. Incentiva a transferência de tecnologia, pensa na sustentabilidade e tem recebido investimentos porque garante desenvolvimento sustentável, ético e correto para o Estado”, afirmou o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de Minas Gerais.
Minas avança
Além de consolidar a vanguarda no tema inovação e sustentabilidade, o CIS 24 foi responsável por colocar não só o BH-TEC na rota da economia de impacto, como o estado mineiro. Um levantamento do Sebrae mostra que, entre mais de 1.000 negócios mapeados, apenas 14 estavam sediados em Minas.
“A gente sabe que esse número não reflete totalmente a realidade, mas demonstra o diagnóstico da temática, que realmente não tem esse entendimento. Negócio de impacto tem o direcionamento daquele negócio para a resolução de um impacto social e/ou ambiental positivo, além de ser um negócio lucrativo”, esclarece a Head de Sustentabilidade.
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O congresso mobilizou autoridades importantes do governo federal, que ficaram entusiasmadas com o potencial mineiro, o que coloca definitivamente Minas na agenda de um desenvolvimento econômico alinhado ao desenvolvimento sustentável.
Fórum Sudeste no BH-TEC
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No dia 28 de agosto, o Parque Tecnológico ainda recebeu o 1º Fórum Sudeste de Investimentos e Negócios de Impacto.
O evento é parte de um conjunto de iniciativas nacionais que integram a estruturação do Simpacto (Sistema Nacional de Economia de Impacto).
Em cada região do Brasil, são realizados os Fóruns Regionais, coordenados pelo pelo Grupo de Articulação Pró-Simpacto (GAS) de cada região, com apoio da Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto).
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lidera a Enimpacto, por meio de sua Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Departamento de Novas Economias.