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Alunos da rede municipal de BH se encantam com início da Jornada Científica 2024: ‘Expectativas altíssimas’

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alunos visitam prédio central do BH-TEC

Nada mais benéfico para o futuro do que proporcionar o contato das crianças e jovens com a sustentabilidade e inovação desde cedo. E este é o objetivo do projeto do Centro de Inteligência em Sustentabilidade do BH-TEC (CIS), que iniciou a 2ª edição da Jornada Científica 2024 nesta quarta-feira (10).

Os alunos da Escola Municipal Monsenhor Artur De Oliveira puderam conhecer e respirar um pouco de tecnologia e sustentabilidade no espaço de um dos principais atores das áreas em Belo Horizonte, o BH-TEC.

A visita contou com tour pelo prédio central, visita técnica aos laboratórios das empresas Ecovec e Nanonib, além de um bate-papo sobre o tema principal desta edição: o ODS 12 da ONU – “Consumo e produção responsáveis”. Na Jornada, esse tema será focado em resíduos.

Alunos conhecendo o hub de inovação

“Esse encontro de hoje foi muito importante porque marca o início da Jornada Científica de 2024. E a Jornada ganha uma importância muito grande porque vem na esteira de outras iniciativas do BH-TEC de promoção da ciência, principalmente entre o público mais jovem”, diz Wallace Carrieri, gestor de projetos do CIS e coordenador da Jornada.

“No caso da Jornada, é uma iniciativa necessária para desmistificar a ciência e, ao mesmo tempo, empolgar os jovens a se envolver cada vez mais no fazer científico”, ressalta.

Vanessa Ferreira, professora de Ciências dos anos finais do ensino fundamental e responsável pelo projeto na escola, reforça o ponto levantado pelo gestor de projeto do CIS:

“Considero importante que os alunos tenham acesso a espaços que possam ampliar o interesse deles por ciência e tecnologia. E o papel da escola é esse: mostrar que existem muitas possibilidades e que eles são capazes de alcançar se dedicando ao estudo e conhecimento. E a parceria com o BHTEC é uma experiência que será marcante na trajetória desses estudantes”, diz Vanessa.

Com brilho nos olhos

alunos do auditório do BH-TEC

Já durante o encontro de abertura, os alunos do 8º ano do ensino fundamental se encantaram com o que é possível fazer com a tecnologia e ficaram ansiosos para as próximas atividades.

“Eu gostei muito, espero ver muitas coisas novas como o projeto do mosquito da dengue que a gente pode observar no microscópio. Eu achei muito interessante”, diz Gabriel Faustino, de 13 anos.

Alunos olhando o microscópio

“Eu estou muito ansiosa para visitar o aterro sanitário, que o Wallace tinha falado que iríamos visitar. Eu acho que é uma coisa muito legal de se ver e entender como funciona, as diferenças entre os aterros sanitários e os lixões – e também ansiosa para ver como vamos desenvolver o trabalho no BH-TEC”, diz Valentina Gastón, de 13 anos.

E não foram só os alunos que se encantaram. Para Joel Passos, diretor da Nanonib, empresa que apresentou os desenvolvimentos e o laboratório para os alunos, a Jornada cumpre um papel essencial.

Joel Passos apresentando produtos

“A visita da escola foi muito importante, os meninos são muito interessados! Eles têm uma característica importante nessa fase de descoberta, na pré-adolescência, e é muito importante eles terem contato com ciência já bem cedo, porque isso vai formar e moldar o interesse deles por outras atividades ligadas à área científica”, diz Joel Passos, diretor executivo da Nanonib.

“A Jornada é um projeto que deve ter continuidade, na medida do possível, para trazer outras escolas para que a gente possa receber mais alunos aqui”, ressalta.

Atividades semanais

grupo da escola

Com um cronograma que se encerra em outubro, no evento Ecoparque, organizado para receber alunos de outras escolas e apresentação dos resultados finais do projeto, a Jornada conta com encontros semanais, visitas a outras instituições, incluindo laboratórios da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atividades na própria escola como palestras e bate-papo com especialistas relacionados ao tema da jornada.

“São três meses com encontros semanais na quarta-feira. Primeiro vamos fazer uma ambientação do tema – hoje já faz parte dessa ambientação – e depois a gente vai partir para a experimentação científica até os resultados finais”, detalha Ester Costa, monitora do projeto.

“A gente está com expectativas altíssimas! Escolhemos a escola e vimos que eles já tinham projetos muito legais na área de sustentabilidade. Então, a gente espera que seja uma jornada que resolva, de fato, os problemas reais, tanto na escola quanto aqui no BH-TEC – e que eles possam aprender com isso”, finaliza Ester Costa.

A Jornada Científica de Inovação Sustentável já está em sua segunda edição, desta vez acompanhando uma escola pública. Em 2023, na 1ª edição, o tema principal foi a água, contemplando uma escola particular da capital mineira.

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