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#ConexõesBHTEC: Conheça a história da AXOL

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De uma pesquisa básica à entrega de serviços para grandes geradoras de energia no país. Como uma startup trouxe para o Brasil uma solução que antes existia apenas no mercado internacional? Conheça a história da AXOL.

A empresa é uma das participantes do Conexões BH-TEC, programa inédito de pós-aceleração do Parque Tecnológico focado em startups com alto nível de maturidade.

O início

Você certamente já ouviu o ditado de que é melhor prevenir do que consertar o erro.

Essa máxima serve, inclusive, para as indústrias de energia.

E foi pensando em unir a tecnologia a essa prevenção, segurança e confiabilidade que Alexsandro Oliveira, há três anos, ainda em 2020, criou a AXOL Engenharia.

“Eu trabalho com transformadores há cerca de 22 anos. Trabalhei muitos anos no mercado, diretamente com a parte de OIM, gestão da manutenção, confiabilidade, estrutura de engenharia de manutenção e gestão de ativos de modo geral. Então, resolvi fazer um mestrado nessa mesma área”, conta o CEO da AXOL.

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Alexsandro Oliveira em dois momentos: à direita, no lançamento oficial do Conexões | AXOL/Divulgação

Com larga experiência na gestão e manutenção de ativos, depois de embarcar em pesquisas durante o mestrado, o engenheiro elétrico decidiu – por conta própria – investir na ideia de um negócio próprio.

“Nessa época, tentamos algumas P&Ds que não seguiram. Porém, logo depois, eu resolvi dar sequência. Comecei a incubar, dar consultoria e nisso fui construindo um modelo de negócio até chegar no modelo de startup que é hoje”, conta Alexsandro.

Idealização e planejamento

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AXOL é uma das participantes do Programa Conexões | BH-TEC/Divulgação


Para o mercado das grandes geradoras de energia, serviços que auxiliam no processo de análise e prevenção de riscos já existiam – entretanto, todos com tecnologia exterior.


“Como eu já trabalhava no mercado, já conhecia algumas soluções. O que me motivou foi que essas soluções são praticamente todas importadas. Apenas uma que é nacional, e mesmo assim eles não avaliam a confiabilidade da mesma forma que a gente avalia. Nós criamos um método novo, que inclusive está sob pedido de patente”, conta.


Com a ideia desenvolvida e um mercado pouco explorado faltava apenas dar início aos negócios.

A incubação!

Em parceria com o INDETEC, a incubadora da Universidade Federal de São João del-Rey, em 2020, a AXOL começou a tomar forma, compor o time e dar seguimento a um modelo de negócio.

“Hoje, já temos um produto, que é uma plataforma de software como serviço e a origem é a base científica. Mas, se a gente pegar desde quando eu terminei o mestrado, há 6 anos, conseguimos ver a evolução: o que era uma pesquisa básica virou um produto” afirma Alexsandro.

O serviço e o diferencial

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Print da plataforma de avaliação preditiva de transformadores | Reprodução/AXOL

O modelo de plataforma SaaS (Software como Serviço) funciona como um avaliador de confiabilidade dos geradores.

A tecnologia utiliza os históricos de avaliações dos equipamentos para calcular e prevê a segurança dos mesmos. O diferencial? Os dados são quantitativos.


“Acontece que hoje as análises são muito qualitativas e isso é ruim: o termo qualitativo é muito subjetivo – às vezes, o que é bom pra você não é bom pra mim. Quando você coloca número, a quantidade, 90% de risco significam 90% em qualquer lugar do mundo”, explica o engenheiro.

“O que nós fizemos foi criar métricas para mensurar o risco da operação dos transformadores. O leque de opções que nós temos é grande, pois transformadores são muito utilizados tanto na geração quanto na distribuição e transmissão de energia”, complementa.

Além da capacidade de avaliação em pequenos, médios e grandes transformadores, os softwares conseguem ser aplicados em transformadores a óleo ou a seco, além de equipamentos de rede de média tensão (MT).

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