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Participantes prêmio ALMG

Conheça os mentores que impulsionam as 10 iniciativas vencedoras de prêmio sobre crise climática

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Soluções práticas para amenizar, combater ou prever os impactos da crise climática em Minas Gerais. Esse é o objetivo principal das 10 iniciativas vencedoras do Prêmio Assembleia de Incentivo à Inovação – Crise Climática, que contam com o programa coordenado e executado pelo BH-TEC para tornar as ideias uma realidade de impacto. Até agora, foram promovidas 45 horas de mentorias especializadas para as startups participantes do programa e mais de 50 horas de assessoria com a equipe BH-TEC, em áreas diversas estratégicas.

Ao longo do programa, iniciado em janeiro, os empreendedores recebem mentorias individuais e participam de workshops temáticos. Os conteúdos abordam desde modelos de negócio e captação de investimentos até comunicação estratégica, compras públicas e provas de conceito (PoC).

Em junho, todas as 10 startups vão apresentar os produtos e/ou serviços e, especialmente, o impacto positivo que podem causar na luta contra a crise climática em Minas. “A gente chega nesse momento com a convicção de que o programa tem cumprido um papal estruturante na agenda de inovação climática no estado”, avalia a coordenadora do programa, Camila Viana.

“A ideia é contribuir na consolidação de novos modelos de impacto socioambiental e, também, na construção de políticas públicas mais eficazes, inclusivas e adaptadas à realidade local”, complementa a especialista, Head de Sustentabilidade do BH-TEC.

Ao todo, 10 mentores compõem a equipe técnica do programa, cuja missão é oferecer suporte prático e direcionar a aceleração do desenvolvimento e da aplicação das soluções premiadas.

“Tivemos um cuidado grande na escolha dos mentores e na verificação de ter um match entre demanda da startup e o que o mentor tem para oferecer. Tivemos feedbacks muito importantes e positivos. A sensação é de que a proposta metodológica e tudo o que a gente oportunizou para os empreendedores foi muito bem recebido e aproveitado”, finaliza Camila Viana.

Confira o time de mentores do programa executado pelo BH-TEC:

Andreia Marques

Andreia Marques dá palestra durante congresso no BH-TEC
Andreia Marques é uma das principais referências em ESG no país | Amanda Dias/BH-TEC

Andreia possui 20 anos de experiência em temas relacionados a RSE, gestão de sustentabilidade, GRI e engajamento de stakeholders. Além disso, é pesquisadora e professora em temas relacionados a ESG na PUC RJ e Esalq/USP além de facilitadora nos cursos do Instituto Ethos (desde 2004). Atualmente ocupa a coordenação do squad ESG no capítulo Interior Paulista do IBGC. 

Cristina Guimarães

Gerente de Desenvolvimento Institucional do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, o BH-TEC e idealizadora da Rede Lide em CT&I. Tem 15 anos de experiência em reposicionamento e ressignificação de organizações, alinhando planejamento e estratégias de comunicação integrada e gestão sistêmica de instituições.

Atuou em agências de notícias, fundação de apoio à gestão de projetos em CT&I, banco de desenvolvimento e empresas privadas. No BH-TEC, está responsável pela elaboração e captação de projetos e programas estratégicos e pelas frentes de atuação Inovação, Sustentabilidade e Comunicação. Cristina também é mentora do programa e fará sua mentoria no mês de maio.

Cristina Rocha

“Comunicar é pilar estratégico para a comercialização de soluções tecnologias e de impacto social e na formação de opinião pública, colaborando para imagem e, assim, captando potenciais parceiros para a prestação de serviços. A mentoria e as dicas de comunicação buscam fomentar as habilidades empreendedoras e gerenciais, visando à ampliação do impacto dos trabalhos das startups e sua divulgação para parceiros estratégicos.” 

Felipe Faria

Felipe Faria Mentor

Felipe é economista graduado pela UFMG, com experiência em investimentos e M&A. Atua como Analista de Investimentos na Fundepar, onde lidera análises financeiras, due diligence e negociações de investimento em startups e empresas de tecnologia. Possui certificações Ancord, CFG e CGE, além de formação complementar em mercado de capitais.

Geraldo Magela

Geraldo Magela atua como professor em cursos de pós-graduação (MBAs), consultor, palestrante e instrutor em instituições nacionais e internacionais. É doutorando em Ciências Contábeis e Administração pela FUCAPE, mestre em Administração com ênfase em Estratégia, Inovação e Competitividade. Administrador de Empresas, com especializações em Administração Financeira e Análise de Sistemas de Informações.

É Sócio-Diretor da Cooperari Administradora, Corretora de Seguros e Consultoria, cooperado da Coopifor e do Sicoob Creditábil. Habilitado como árbitro nas câmaras setoriais de seguros e cooperativismo da Caminas (Federaminas).

Atualmente, integra diversos conselhos estaduais em Minas Gerais, entre eles o CETER, CECOOP, FOPEMIPE, CEDRAF e o COPAM – Unidade Regional Metropolitana Colegiada.

“Quero ressaltar a importância desse projeto no qual pude passar um pouco da minha experiência para a equipe da Aflora, de modo a orientar e sugerir algumas ações para a respectiva instituição, com o objetivo de mitigar riscos e potencializar a execução do projeto. Pude identificar o nível de comprometimento da instituição em relação ao propósito do programa e acredito ter podido não só alertar para alguns cuidados que considero imprescindíveis, más, também ter apontado algumas oportunidades que poderão ser exploradas no contexto do trabalho.”

Geraldo Magela Silva

Henrique Pereira

Henrique Pereira posa à frente de letreiro da WayCarbon
Henrique Pereira, sócio-diretor de consultoria da WayCarbon | Divulgação

Co-fundador e Diretor da WayCarbon, uma Empresa B líder na promoção da competitividade e da transição para uma economia de baixo carbono nos setores público e privado, Henrique possui experiência nos diversos setores da economia e ampla vivência internacional atuando em posições técnicas no Banco Mundial, FAO e no PNUD. Henrique é mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela London School of Economics and Political Science (LSE). Entre suas formações executivas destaca-se o Programa em Energia e Mudança do Clima na Harvard Kennedy School.

Lucas Castro

Lucas é formado em Engenharia de Produção pela UFMG e atua há mais de três anos na Fundepar, sendo responsável pela prospecção nos veículos Seed4Science, focado em startups Deep Tech, e Arapy, voltado para negócios de impacto socioambiental. Além disso, possui experiência prévia trabalhando diretamente em startups e aceleradoras.

O especialista focou as mentorias nos tópicos de Captação de Recursos e Venture Capital (VC). “Durante as mentorias, buscamos desmistificar algumas questões, ajudando os empreendedores a compreenderem com maior clareza o modelo de negócios de um fundo de investimentos”, afirma.

Lucas Castro

“Explicamos detalhadamente os principais fatores avaliados durante um processo de captação, quais documentos já devem estar prontos quando conversando com um investidor, orientamos sobre como identificar investidores com teses alinhadas à proposta da empresa e incentivamos reflexões sobre qual o momento ideal e se há realmente necessidade de trazer um investidor como sócio para o negócio”.

Michael Hennessey

Michael Hennessey dá palestra durante congresso no BH-TEC
Michael Hennessey atua há mais de 10 anos no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) | Gustavo Andrade/BH-TEC

Especialista na Divisão de Competitividade, Tecnologia e Inovação (CTI) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil. Ao longo de mais de 10 anos de trabalho no BID, atuou extensivamente também no Caribe inglês e na República Dominicana. Suas áreas de foco incluem empreendedorismo, fundos de inovação, diálogo público-privado e desenvolvimento de cadeias de valor.

Atuou anteriormente no setor de serviços financeiros nos Estados Unidos e como consultor de estratégia. É formado em Economia pela Georgetown University e possui MBA pela IESE Business School em Barcelona.

Patrícia Giudice 

Jornalista, especialista em Comunicação e Saúde e MBA em Gestão, Empreendedorismo e Desenvolvimento de Negócios em andamento pela PUC-RS. Atua hoje no BH-TEC como gestora do Laboratório de Inteligência em Divulgação Especializada – Rede Lide em CT&I – e líder da comunicação do programa Outlab UFMG.

Com ampla experiência no setor público e privado, coordenou equipes de jornalismo, mídias digitais, publicidade e relações públicas na Secretaria de Estado de Saúde e Controladoria-Geral de Minas Gerais, além de ter atuado como repórter e subeditora nos jornais Estado de Minas, O Tempo, Super Notícia e Hoje em Dia, com premiações por reportagens na área de saúde pública.

É cofundadora do Projeto Flor Amarela Brumadinho e articuladora do Movimento Nacional de Direitos Humanos em MG. A mentoria sobre comunicação será feita ainda no mês de maio. “Durante a mentoria, vamos mostrar que comunicar bem não é falar bonito, mas sim gerar conexão. Queremos que os participantes compreendam o valor estratégico da comunicação e como ela pode contribuir para a visibilidade do negócio, formação da opinião pública e atração de clientes e potenciais parceiros”, afirma.

“Também queremos que eles saiam da mentoria entendendo que um pitch é uma ferramenta de engajamento e, por isso, ele não pode ser mecânico. Ele precisa comunicar a alma da empresa”, complementa.

A comunicação é uma ferramenta essencial para as empresas, sobretudo no mundo em que precisamos vender as ideias em segundos. Aqui neste projeto, especialmente, queremos que os empreendedores entendam o impacto que as suas soluções geram no contexto da crise climática e incorporem isso na comunicação gerando ainda mais valor.

Patrícia Giudice

Rachel Karam

Graduada em Direito há 10 anos, Rachel Avellar Sotomaior Karam possui também amplo conhecimento e base acadêmica na área econômica. Obteve dupla titulação de mestre (LL.M) em Law and Economics – Análise Econômica do Direito – pelas Universidades de Hamburgo, na Alemanha, e Erasmus Rotterdam, na Holanda.

Rachel Karam
Rachel Karam é especialista, entre outras áreas, em propriedade intelectual | Divulgação

Possui experiência em Direito Concorrencial, com atuação perante o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), bem como em negociações, contratos internacionais, investimentos estrangeiros, investimentos brasileiros no exterior, arbitragem, mercado de capitais e propriedade intelectual. Integrou, entre 2009 e 2011, a Comissão de Relações Internacionais da OAB/PR.

“Vejo nas empresas para as quais presto mentoria uma inovação voltada para o benefício do planeta, acho que é a inovação que o mundo precisa. Em vez de criar necessidades, elas solucionam problemas sociais e especialmente ambientais”, afirma.

“Os empresários contemplados pelo Prêmio mostram engajamento e trazem uma visão jovem, moderna e tecnológica para enfrentar a crise climática e para pensar como a gente pode colocar os negócios a serviço da sociedade e do planeta. Isso me encantou na participação no programa.”

Sara de Almeida Rios

Sara de Almeida

Pesquisadora da Embrapa e atual Chefe Adjunta de Transferência de Tecnologias da Embrapa Milho e Sorgo, atua na gestão de inovação aberta, portfólio de ativos, propriedade intelectual, licenciamentos e comunicação.

Possui mestrado e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas (UFV) e MBA em Gestão da Inovação e Capacidade Tecnológica (FGV). É editora e autora de publicações científicas e técnicas, membro do grupo de especialistas da OCDE para revisão do documento biológico do milho (2023), e foi reconhecida pela Forbes como uma das 100 Doutoras do Agro em 2023.

Com ampla experiência nacional e internacional, já atuou na Embrapa Produtos e Mercado (Brasília), liderando iniciativas de posicionamento tecnológico e projetos de e-learning, e na Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus), com pesquisa aplicada, curadoria de germoplasma e docência na pós-graduação da UFAM.

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