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Ana Lucia Melo é observada por congressistas durante palestra

‘Faces da mesma moeda’: Palestrante destaca a simbiose entre sustentabilidade e inovação no CIS 24

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“É preciso que a inovação hoje considere a sustentabilidade e, para o desenvolvimento sustentável dar certo, é preciso repensar a forma de fazer. Inovação e sustentabilidade são quase como se fossem duas faces de uma mesma moeda.”

A frase que sintetiza a essência do CIS 24, o II Congresso de Inovação e Sustentabilidade, é da responsável por abrir o segundo dia de evento, hoje (30), no BH-TEC: Ana Lucia Melo, diretora adjunta no Instituto Ethos.

A especialista abordou, na palestra “Práticas empresariais rumo aos princípios da nova política industrial”, os princípios da neoindustrialização ao destacar a responsabilidade social das empresas e a simbiose entre sustentabilidade e inovação.

Plateia com celular para captar imagem da palestra de Ana Lucia Melo
Auditório lotado para acompanhar a palestra de Ana Lucia Melo (Alexandre Araujo/BH-TEC)

Se, por muitos anos o avanço industrial e econômico não combinava fatores de sustentabilidade, para Ana Lúcia, a política da neoindustrialização traz a mensagem oposta.

Reindustrializar de uma nova forma

Ana Lucia passou pelo plano apresentado pelo governo federal no início do ano responsável por abordar metas e objetivos para que o Brasil se reindustrialize, o que atacaria contemplaria questões sociais e ambientais.

“Vivemos um momento em que o país perde sua capacidade industrial e a proposta do plano, chamado de Nova Indústria Brasil, está voltada para fomentar esse processo de reindustrialização com princípios que partem de problemas sociais”, afirmou.

A nova política tem como princípios:

  • inclusão socioeconômica
  • equidade de cor, gênero e etnia
  • promoção do trabalho decente e melhoria de renda
  • incremento da produtividade e competitividade
  • sustentabilidade
  • desenvolvimento produtivo, tecnológico e inovação
  • redução das desigualdades regionais

‘Já estamos vivendo a crise climática’

Para Ana Lucia, as ações para enfrentar a crise climática precisam ser materializada e, ainda, de forma territorial.

Mulher usa celular para captar imagem de palestra do CIS
Congressistas captam imagens da palestra de abertura do segundo dia (Alexandre Araujo/BH-TEC)

“É importante o movimento do governo federal, mas é preciso territorializar. Os fenômenos acontecem no território, no lugar em que vivemos, que somos impactados”, afirmou a estudiosa, ao relembrar a tragédia climática que ocorreu no início deste ano no Rio Grande do Sul.

A diretora adjunta do Instituto Ethos afirmou que as comunidades e pessoas em situação de vulnerabilidade foram as mais atingidas, além de citar o Relatório Brundtland, que traz o conceito de desenvolvimento sustentável como “aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades.”

Construção conjunta

O Instituto Ethos tem atuação na agenda do desenvolvimento sustentável e foco nas áreas de direitos humanos a partir da promoção da diversidade, equidade e inclusão; integridade; meio ambiente e gestão. 

Ana Lucia Melo fala durante o CIS 24
Ana Lucia Melo, diretor adjunta do Instituto Ethos (Alexandre Araujo/BH-TEC)

“Nossa missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável”, contextualizou.

Confira a palestra na íntegra aqui.

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