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Palestrantes da mesa que aborda investimento para a nova economia observa fala de André Godoy

BH-TEC mobiliza atores e lidera movimento pela economia de impacto em Minas Gerais

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Palestrantes e congressistas engajados, programação intensa e uma certeza em comum: o CIS 24 já é um marco no avanço pela economia de impacto em Minas Gerais. Esse é o principal saldo de hoje (29), primeiro dos dois dias de II Congresso de Inovação e Sustentabilidade do BH-TEC, que mobilizou referências nacionais, além de autoridades da academia, do mercado e dos governos estadual e federal.

“Ótimo. Essa é a avaliação para este dia inicial. As discussões foram muito ricas e percebemos um público muito interessado, participando, com perguntas pertinentes”, afirma a Head de Sustentabilidade do BH-TEC, Camila Viana.

O primeiro dia contou com duas mesas sobre negócios e investimentos de impacto e nova economia, além da abertura e a palestra inaugural. A proposta, portanto, foi provocar um debate mais macro, sobre clima e transição energética.

Jovem faz credenciamento no CIS 24 com fila ao fundo
Congresso teve todos os ingressos esgotados (Gustavo Andrade/BH-TEC)

“E amanhã teremos uma agenda um pouco mais focada em questões mineiras, da mineração, da agricultura e com cases de inovação e sustentabilidade, além de uma palestra sobre práticas empresariais”, explica Viana, antes de complementar:

“A expectativa é que tenhamos o mesmo engajamento e sensação de hoje: o Parque Tecnológico de BH aberto para a sociedade e liderando esses temas fundamentais para o nosso futuro”.

Nova economia

Após as atrações iniciais, a mesa responsável por fechar o primeiro dia foi: “Investimentos para transição verde: inovação como vetor da nova economia e industrialização”. O painel teve como moderador o CEO do BH-TEC, Marco Crocco, além dos palestrantes Michael Hennessey, do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento); do diretor-executivo da ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento), André Godoy; e de Patrícia Menandro, da Aondê Consultoria.

Crocco é observado por palestrantes na mesa Investimentos para transição verde inovação como vetor da nova economia e industrialização
CEO do BH-TEC, Marco Crocco, foi o mediador do painel (Gustavo Andrade/BH-TEC)

“Desde a COP em Copenhague, de 2009, existe uma demanda enorme por recursos para fazer a transição energética. De uma forma geral, o mundo tem trabalhado a questão da transição energética baseado na seguinte premissa: setor público global não tem dinheiro pra enfrentar a questão climática, temos que trazer o setor privado. Desde então, temos uma missão: o que fazer e como fazer para o setor privado aportar esse dinheiro”, contextualizou Crocco.

Desafios para a transformação verde

Michael Hennessey fala durante o CIS 24
Michael Hennessey, do BID (Gustavo Andrade/BH-TEC)

Michael Hennessey abordou instrumentos de financiamento, soluções que já existem, desafios, sempre como tema central o financiamento para a inovação e a transformação verde. “Foi um painel bem interessante, com várias ideias bem interessantes para enfrentar esse grande desafio”, avaliou.

Confira a fala de Michael Hennessey na íntegra aqui.

Gargalos e oportunidades

André Godoy fala durante o CIS 24
André Godoy, do ABDE (Gustavo Andrade/BH-TEC)

André Godoy, ex-diretor da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e diretor-executivo da ABDE, também exaltou o debate. “Importante para que a gente pudesse identificar os gargalos, ver como o setor de financiamento público e privado pode garantir mais investimentos para inovação, para as nossas startups, empresas brasileiras”, afirmou, antes de complementar:

“E, assim, para que a gente consiga reduzir as emissões e, ao mesmo tempo, adaptar nossas cidades para esse futuro que vem por aí”.

Veja o discurso completo de André Godoy aqui.

E a regulação?

Patrícia Menandro fala durante o CIS 24
Patrícia Menandro, da Aondê Consultoria

Patrícia Menandro, especialista em regulação financeira, foi fundamental para trazer essa ótica ao debate. “Trouxe uma visão ligada aos mercados financeiros de capitais internacionais: há muita coisa mudando em relação à regulação desses instrumentos – de produtos, de fundos – que podem canalizar recursos para essas propostas”, afirmou.

“Precisa muito de coordenação, de foco e da evolução dessa arcabouço regulatório para fazer tudo funcionar”, concluiu.

Veja a fala na íntegra de Patrícia Menandro aqui.

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