Os estudantes que participaram do EcoParque 2025, tiveram a oportunidade de produzir a suas próprias tirinhas. A oficina de foi além de apenas desenhar, e trouxe uma relação de criação, fixação e aprendizado através das histórias em quadrinhos.

Ilustrando
“A gente quer trazer uma conexão para as crianças através dos quadrinhos da natureza. Buscamos alcançar, através da arte, uma conexão das crianças com o Cerrado”, conta Gabriel Alves, ilustrador e animador.
A oficina de quadrinhos começou com a apresentação do trabalho de Evandro Alves, pai de Gabriel e também cartunista. Com foco no Cerrado, Evandro produziu o livro que leva o nome do bioma, baseado na sua experiência no local quando criança.

A dinâmica explicou, visualmente, como funciona o bioma e também permitiu que os estudantes criassem seus próprios quadrinhos, conectando a arte e educação.
Um olhar diferente
“Desenhando a gente consegue entender mais a anatomia do meio ambiente, como as coisas coexistem entre si e se relacionam. No segundo quadrinho eu estou fazendo um besouro, porque eu particularmente gosto muito de insetos”, declarou Sofia Carolina, estudante da Escola Maria Luiza Miranda Bastos.

A oficina busca despertar um olhar afetivo e o sentimento de pertencimento dos estudantes com o meio em que habitam através do desenho. Permitindo que os alunos escrevam as próprias histórias em conjunto com a natureza.

“Eu acho que é uma relação muito afetiva. Por exemplo, uma aluna estava desenhando o besouro, os besouros estão no meio ambiente. Estamos constantemente olhando pro ambiente ao nosso redor e percebendo pequenas ligações, coisas que chamam a nossa atenção. Isso gera memórias à medida que eles vão experienciando o ambiente ao redor”, afirma Yuri Alves, artista visual.





