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Indústria emitindo carbono flagrada por meio de imagem aérea

Mercado Net Zero: ‘O meio por onde o impacto acontece’, conheça a startup que transforma carbono em oportunidades

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Você percebe que o mercado está cada vez mais pressionado pelas urgências climáticas?

Diante destas constantes mudanças ocasionadas pelo aquecimento global, surgiu a Mercado Net Zero, empresa criada para transformar desafios ambientais em oportunidades de negócios sustentáveis.

Quem está a frente da startup é Giuliano Capeletti, que fundou a empresa em 2024. Empreendedor com quase 20 anos de experiência, atua com soluções para empresas no setor elétrico.

Em 2020, Giuliano teve um start que surgiu a partir de uma percepção: as empresas que possuem metas de sustentabilidade precisam de um caminho mais ágil e seguro para compensar suas emissões.

Montagem entre representantes da Mercado Net Zero e uma indústria emitindo carbono
Os fundadores Giuliano e Caroline, responsáveis por viabilizar impacto através de crédito de carbono | Mercado Net Zero/Divulgação + Radovan Zierik/Pixabay

Foi daí que surgiu a grande ideia de criar uma startup para simplificar o processo rumo ao carbono neutro.

A Mercado Net Zero é mais uma participante do Nautilus, programa criado com metodologia exclusiva do BH-TEC, baseada em estudos nacionais e internacionais, para desenvolver a sustentabilidade de negócios, startups e empresas.

E você vai conhecer mais sobre essa startup a partir de agora!

Qual é o serviço da NetZero

A startup oferece seu trabalho a partir de créditos de carbono no mercado voluntário. Esses créditos podem ser gerenciados por meio de uma plataforma personalizada disponibilizada para seus clientes.

Ao contrário do mercado regulado, no mercado voluntário, não há obrigações legais, ou seja, as empresas calculam suas emissões e compram créditos para cumprir compromissos ambientais e reforçar sua imagem sustentável.

Montagem com integrantes da ZeroNet em premiações
Startups e integrantes já acumulam premiações | Mercado Net Zero/Divulgação

Entenda melhor os serviços prestados abaixo:

  • Marketplace de créditos de carbono

A startup atua conectando empresas que querem comprar créditos de carbono com desenvolvedores que os oferecem. O intuito é facilitar a negociação e a aquisição desses créditos.

  • Gestão de emissões e inventário de carbono

Eles auxiliam seus clientes a medir os gases de efeito estufa, chamados de escopos 1, 2 e 3. Após a medição, compram créditos para compensar o carbono emitido.

  • Tecnologia e inteligência artificial

Atualmente ,a empresa está elaborando ferramentas digitais baseadas no uso da IA para otimizar o serviços prestados por eles.

Pessoas e Propósitos

”Somos um intermediário de impactos. Somos o meio por onde o impacto acontece” — Giuliano Capelatti

Montagem-da-equipe-da-Mercado-ZeroNet
A equipe da empresa trabalha para um futuro mais sustentável para o planeta e também para os negócios | Mercado Net Zero/Divulgação

A frase do CEO representa o espírito e propósito da empresa. Essa máxima surgiu durante a participação no Nautilus. ”Atráves do programa, conseguimos mensurar nosso impacto”.

A confudadora da empresa, Caroline Silveira, também extraiu aprendizados a partir do programa de aceleração. ”Deixei de olhar para nossa empresa como uma roda que gira dinheiro e passei a enxergá-la como instrumento que pode ser utilizado para impacto de uma forma bem legal”, destaca.

Atualmente, a dinâmica de trabalho da NetZero é dividida em algumas áreas desde a operação até o atendimento ao cliente. A empresa possui Giuliano como CEO, e Caroline, que se divide em sua atuação no marketing, operações e nas decisões estratégicas da startup.

Marcelo Moraes também é sócio e engloba a equipe de 8 funcionários.

Olhando para frente: objetivos futuros da empresa

O foco da NetZero é expandir seus serviços, com atuação no monitoramento de projetos de créditos e parcerias em tecnologias de gás carbônico.

“Queremos trazer mais tecnologia para dentro da empresa e também aumentar nosso portfólio de clientes, principalmente, com as empresas que têm compromisso ambiental ou que querem regulamentar a emissão para uma possível obrigação regulatória futura”, enfatiza Giuliano.

”Também estamos começando a olhar para o mercado internacional, principalmente o chinês. Inclusive, estive na China recentemente”, ressalta o CEO, que segue com os pés no chão pensando em parcerias menores mas já colocando, desde já, o foco em grandes contratos.

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