Construir um futuro mais sustentável exige mais do que boas intenções: é necessário criar pontes. Entre quem produz e quem consome, quem compra e quem inova, entre grandes corporações e startups que pensam diferente. Foi com essa proposta que o BH-TEC promoveu, nessa sexta-feira (27), uma nova edição do Sexta no Parque, reunindo representantes da indústria, do setor logístico, do empreendedorismo e da tecnologia para uma conversa sobre sustentabilidade, inovação e o poder das conexões.

A manhã começou com um café junino acolhedor e seguiu para o auditório do Parque, onde a mediação ficou por conta de Camila Viana, Head de Sustentabilidade do BH-TEC.
No palco, nomes como Paulo Vieira Junior da CNH Industrial, Bruno Diniz da VLI Logística, Junio Magela da ESGscan e Rafael Dutra da Trashin, compartilharam experiências e reflexões sobre como transformar as cadeias de fornecimento em alavancas para uma nova economia — mais responsável, transparente e conectada aos desafios ambientais e sociais do nosso tempo.

Sustentabilidade do início ao fim
O encontro lançou luz sobre uma questão central: grandes empresas só conseguem ser verdadeiramente sustentáveis quando suas cadeias de suprimentos também são. E é nesse ponto que as startups entram como protagonistas. Com soluções tecnológicas, agilidade e visão de impacto, elas ocupam cada vez mais espaço como parceiras estratégicas na construção de práticas mais conscientes.
“O evento foi fantástico, muitos insights interessantes, muita conversa sobre o tema sustentabilidade nas organizações e como a CNH está trabalhando com seus fornecedores. Foi uma oportunidade muito rica para todos nós aprendermos um pouquinho mais sobre como está funcionando esse sistema”, destacou Paulo Vieira Junior, Head of Advanced Purchasing Construction Equipment da CNH.

Representando a VLI Logística, Bruno Diniz reforçou o valor das conexões proporcionadas pelo encontro. “O evento foi muito bacana porque traz dois pontos de vista diferentes: o das empresas, que estão buscando soluções, e o das empresas, que querem fornecer essas soluções. Às vezes, a gente nem conhece o que está sendo desenvolvido, então é uma conexão que agrega demais”, afirmou.

Já Junio Magela, CEO da ESGscan, trouxe ao debate a importância da tecnologia para a transparência na cadeia de valor. “Viemos mostrar como é possível processar dados públicos de forma consistente para gerar scores de ESG que viabilizem compras mais sustentáveis”, explicou.

Fechando o painel, Rafael Dutra, da Trashin, destacou o papel das startups na superação de gargalos operacionais. “Participei para mostrar como startups podem oferecer soluções para grandes empresas e driblar os desafios que ainda existem nessas relações”, disse.
