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Inovação, sustentabilidade e inclusão: Crocco reforça pilares do BH-TEC em palestra na COP30

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Uma transição climática justa, construída por estratégias que integrem inovação, ciência e inclusão social. Essa foi a tônica da participação do CEO do BH-TEC, Marco Crocco, como palestrante da COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Belém (PA). O debate foi exibido no Pavilhão de Ciências Planetárias, espaço da Presidência da COP dedicado a colocar a ciência no centro da agenda climática global.

O painel, transmitido ao vivo em formato híbrido, reuniu também Penelope Hawkins (UNCTAD) e Gary Arthur Dymski (Universidade de Leeds), sob a moderação de Luana Maia (Nature Finance). Juntos, os convidados discutiram caminhos para ampliar o financiamento de ações de mitigação e adaptação climática, com foco na equidade e na viabilidade econômica da transição.

Financiamento justo e inclusivo

Crocco destacou, durante a fala no evento internacional, a importância de pensar o financiamento climático não apenas em termos de volume de recursos, mas também de estruturas e mecanismos que garantam acesso equitativo entre países e regiões.

“O debate sobre financiamento da transição climática precisa ir além da origem dos recursos. É preciso refletir sobre como eles são distribuídos e sob quais condições. Se forem estruturados apenas como empréstimos, podem comprometer orçamentos e ampliar desigualdades. A transição precisa ser, antes de tudo, justa”, afirmou.

Ele ressaltou ainda que as estratégias de sustentabilidade devem ser acompanhadas de modelos de desenvolvimento regional que integrem inovação, ciência e inclusão social: princípios que também orientam a atuação do BH-TEC.

Os participantes também reforçaram que o enfrentamento das mudanças climáticas depende de uma forte integração entre ciência, políticas públicas e financiamento internacional. 

O papel do BH-TEC nas agendas globais

A presença do BH-TEC na COP30 reforça o compromisso em conectar inovação, sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico. O papel de instituições como parques tecnológicos, segundo Crocco, é justamente o de criar pontes entre conhecimento científico, setor produtivo e políticas públicas, contribuindo para que soluções sustentáveis se tornem realidade.

“Participar desse diálogo global é também uma forma de reafirmar o papel do BH-TEC como um agente de transformação, que promove conexões e estimula a inovação voltada à sustentabilidade”, destacou.

A ciência no centro da COP30

O Pavilhão de Ciências Planetárias, onde ocorreu o painel, é uma das principais iniciativas da Presidência da COP30. O espaço busca aproximar a ciência das negociações climáticas, promovendo um diálogo aberto entre pesquisadores, formuladores de políticas, lideranças indígenas e a sociedade civil.

Ao longo da conferência, o pavilhão se consolidou como um dos palcos mais relevantes para o debate sobre como o conhecimento científico pode orientar a transição ecológica e garantir decisões baseadas em evidências.

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