“Essa ação traz uma nova visão de futuro, especialmente para nós, jovens, que vamos compor essa nova sociedade”. A frase de Kauany Hernandes, aluna do 9º ano da rede municipal de educação, resume a atividade do Nautilus realizado hoje (15), no BH-TEC.
Ao todo, 20 estudantes da Escola Municipal Hilton Rocha, da região do Barreiro, tiveram um dia de aula diferente, ao ar livre. Os adolescentes fizeram uma trilha para conhecer a fauna e flora do Parque Tecnológico de Belo Horizonte e, na sequência, participaram de um bate-papo inspirador sobre tecnologia, inovação e sustentabilidade.
“Me ensinou muito, vou tomar mais cuidado com as minhas ações quando ando na rua. Se todos tivessem esse conhecimento que foi passado aqui, o mundo seria melhor, o Brasil seria um lugar muito melhor de se viver”, diz Kauany Hernandes, a aluna cuja fala abriu este texto.
Metodologia inspiradora
A atividade faz parte do Nautilus, metodologia exclusiva criada pelo Centro de Inteligência em Sustentabilidade do BH-TEC, o CIS. A primeira edição do programa está sendo executada em parceria com o Instituto Ethos e patrocínio da CAIXA.
“A atividade é uma das premissas do programa: entrar em contato com a comunidade local. E foi inspirador para os adolescentes terem contato com soluções de duas participantes do Nautilus, um na área de resíduos e outra na despoluição de corpos hídricos”, explica a gestora do programa, Marcia Sousa.
Participam do Nautilus, um programa de aceleração, nove startups que desenvolvem soluções inovadoras, criadas para ter impacto positivo na área de sustentabilidade. Duas dessas participantes – Biosfera e Infinito Mare – mostraram o que fazem para os alunos.
“A Biosfera é uma empresa que trata resíduos de diversas indústrias: transformamos o resíduo em produto. E aí vim falar um pouquinho para esse turma sobre o nosso trabalho”, relata Maysa Martins, coordenadora de projetos da empresa.
“Uma experiência excepcional e eu acredito que vai corroborar muito mais a formação dos nossos estudantes. Tivemos uma oportunidade de entender todos os processos, e como essas empresas têm contribuído para a nossa sociedade”, avalia Geisiane Ferreira, coordenadora da escola.
