Com uma eficácia de 80%, uma linha de cosméticos inovadora, baseada em nanotecnologia e nióbio — um metal que é tradicionalmente utilizado na metalurgia — está conquistando destaque na área da saúde e da estética.
Entre os muitos avanços tecnológicos que surgiram em Minas Gerais no último ano, um dos maiores sucessos tem sido a linha Acnano, desenvolvida pela startup Nanonib, residente do BH-TEC.
A linha produzida pela YEVA é composta por cinco produtos, todos já comercializados em farmácias, drogarias e online:
- gel-creme de uso diário
- creme de uso intensivo
- gel de limpeza
- espuma de limpeza
- tônico para controle da oleosidade
E o principal diferencial: os produtos têm como composto a molécula BlueActive – a primeira molécula de nióbio registrada na Anvisa.
“O nióbio, hoje, é utilizado principalmente para a produção de ligas especiais na metalurgia. Mas a proposta da Nanonib é levar o nióbio para aplicações em outras áreas, como, por exemplo, os cosméticos”, explica Poliane Chagas, diretora de produção, pesquisa e desenvolvimento da empresa.
Mas o que faz o nióbio ser tão especial?

O nióbio é um metal com diversas propriedades valiosas para diferentes setores da indústria. Porém, sua aplicação na área de cosméticos é algo inovador. Além disso, a maior reserva mundial de nióbio está bem aqui, em Minas Gerais, responsável por cerca de 98% das reservas globais, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
Por isso, o sucesso da tecnologia: o nióbio ganha um novo campo de aplicação.
E como o nióbio ajuda no tratamento da acne?
O BlueActive atua no controle da microbiota da pele — o conjunto de microrganismos (bactérias, fungos, vírus e outros) que habitam a superfície da nossa pele de forma natural.
O que a molécula faz é inibir a proliferação da bactéria Cutibacterium acnes e outros microrganismos associados à inflamação da acne — uma condição que ocorre quando as glândulas sebáceas inflamam ou são infectadas, causando cravos, espinhas e cistos.
“A pesquisa mostrou que o tratamento apresentou 80% de eficácia, além de poder ser usado por pessoas de diversas faixas etárias, principalmente os jovens”, conta a diretora de pesquisa.
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