O BH-TEC foi palco de um dia de aula diferente e inspirador para estudantes de mestrado e doutorado da UFMG. O grupo da disciplina “Inovação, Empreendedorismo e Mercado em Biotecnologia” visitou o Parque Tecnológico de Belo Horizonte nessa sexta-feira (17), quando recebeu palestras e visitou a estrutura.
“A UFMG é uma grande parceira e para a gente apoiar as disciplinas da universidade é muito importante. Essas atividades abrem portas tanto para os alunos quanto para pessoas interessadas a conhecer melhor o parque, saber das oportunidades que existem no nosso espaço”, resume a Head de Inovação do BH-TEC, Ana Canhestro.
A disciplina coordenada pelo professor Júnio Cota compreende estudantes tanto de mestrado quanto de doutorado de programas diversos de pós-graduação do ICA (Instituto de Ciências Agrárias), da UFMG, em Montes Claros.

Os alunos receberam palestras e, em seguida, conheceram a estrutura do BH-TEC e de empresas residentes.
Conhecimento para inspirar
Ana Canhestro compartilhou informações sobre parques tecnológicos no geral, o BH-TEC especificamente, inovação, spin-offs e deep techs. “Falamos sobre toda essa temática que envolve tecnologia científica e como que o BH-TEC em si é um grande case para essa temática”, afirma.

Em seguida, Aurelio Serrao falou sobre a própria trajetória, que inclui experiência em Harvard. Hoje, o biólogo, empreendedor e investidor é co-CEO da InnoVec, sediada no BH-TEC.
A empresa é focada em desenvolver soluções inovadoras para a prevenção e controle de doenças tropicais transmitidas por mosquitos, tais como dengue, chikungunya, zika e malária.

“Compartilhar experiências e histórias é a coisa mais importante quando você quer desenvolver qualquer coisa na área do empreendedorismo. Tive um percurso que não foi de muito sucesso e, dos erros, acho que aprendi alguma coisa”, ressalta o especialista, antes de complementar:
“Agora, decidi me juntar à InnoVec, que desenvolve a inovação mais disruptiva que eu vi nos últimos 15 anos no mercado onde atuo mais, o de mosquitos”.
Estrutura para inspirar
O dia terminou com uma visita guiada pela estrutura do BH-TEC, inclusive com visita a empresas residentes – uma outra forma, mais prática, de inspiração. “Achei muito legal conhecer as empresas e a tecnologia que elas estão desenvolvendo”, conta o engenheiro bioquímico e estudante de pós, Tarcísio Nogueira.
“Inclusive, um trabalho que o meu orientador me propôs desenvolver envolve a síntese biológica de nanopartículas metálicas. Por isso, eu já quis até tirar foto do produto porque já vi que tem uma empresa que trabalha com isso. Já é um contato que pode ser incluído no meu doutorado”, finaliza.
“Foi um momento super rico para a gente compartilhar um pouco tanto teoricamente quanto na prática como que o BH-TEC vem se posicionando como esse ambiente relevante de inovação, de transferência de tecnologia”, conclui Ana Canhestro.




