O tradicional Sexta no Parque (SXPQ) estreou o BH-TEC Talk! O formato valoriza e compartilha os valores do ecossistema do Parque Tecnológico de Belo Horizonte. A edição deste mês de outubro trouxe as experiências de empresas residentes que passaram pelo processo de incorporação por grandes organizações.
“O objetivo dessa ação é trazer toda a competência do Parque, mostrando esse ativo que temos internamente. Trouxemos o tema incorporações, mostrando casos e as experiências de três empresas que foram incorporadas aqui no Parque”, avaliou Cristina Guimarães, gerente de Desenvolvimento Institucional do BH-TEC.

Experiências que auxiliam
A Supersonic, Toxicologia Pardini e Ecovec são três empresas residentes incorporadas por grandes organizações. Durante o SXPQ realizado na última sexta (24), líderes dessas instituições contaram sobre os processos que ocorrem até a aquisição, compartilhando as dificuldades, as experiências e os pontos de atenção na hora de fechar a transição.


“Compartilhei processo de M&A (Fusões e Aquisições, em tradução livre) que a Supersonic passou recentemente, se integrando ao Grupo ETUS, do qual a gente faz parte hoje. Tivemos a oportunidade de trocar bastante ideia sobre o que está envolvido quando uma empresa começa a pensar em ser adquirida ou fazer parceria com outras empresas”, resumiu o CEO e Co-fundador da Supersonic, Filipe Reis, antes de completar:
“Trouxemos um pouco da experiência principalmente do último ano, que foi um ano bem corrido. Nunca é fácil, fomos descobrir isso na prática, mas tivemos muitos aprendizados. Foi uma troca de experiências com as outras empresas que estavam e todo mundo que participou do evento”.
Andressa Martins, da Toxicologia Pardini, abriu o evento contando a história da incorporação do LabFar, empresa residente do Parque que, em 2019, foi adquirida pelo Grupo Pardini. Hoje, a empresa nacionaliza 100% da produção em seu laboratório situado no Parque.
Aproveitando os resultados

A edição do SXPQ mostrou que todos os processos compartilhados tiveram os momentos de desafio, o que demanda resiliência e flexibilidade dos envolvidos na negociação. A Ecovec, uma das primeiras residentes do Parque, teve um processo mais demorado de compra, foi concluído em 2019 junto à Rentokil Initial.
“Foi uma experiência muito marcante para a empresa, que cumpriu um ciclo de vida da Ecovec, e agora é um outro ciclo de vida pós-aquisição. Então, acho que foi bastante interessante compartilhar toda a nossa experiência pré-aquisição, durante a aquisição e após a aquisição”, analisou Luis Felipe Barroso, um dos fundadores da empresa.

Casos como da Supersonic, Toxicologia Pardini e Ecovec reafirmam o Parque Tecnológico como ativo importante da ciência, tecnologia e inovação. Durante toda a trajetória do BH-TEC, cerca de 15% das empresas foram adquiridas.
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