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Convidados da sexta no parque - rede lide - no BH-TEC

Do laboratório à comunidade: Sexta no Parque debate caminhos para aproximar pesquisa e sociedade

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Como transformar descobertas científicas em mensagens simples, acessíveis e capazes de gerar impacto social? A questão esteve no centro da Sexta no Parque especial Rede Lide em Ciência, Tecnologia e Inovação, promovida na última sexta-feira (22), no BH-TEC, em um contexto em que a ciência é cada vez mais necessária e, ao mesmo tempo, desafiada a se fazer ouvir.

Com o tema “Do laboratório ao público: como comunicar ciência na prática”, o encontro reuniu pesquisadores, jornalistas, comunicadores e startups em um diálogo direto sobre estratégias para aproximar a ciência da sociedade. O evento foi conduzido por Patrícia Giudice, gestora da Rede Lide em CT&I e contou com a abertura de Marco Crocco, presidente do Parque.

“É muito bom estar aqui nesse evento, essa oportunidade para pessoas que fazem divulgação científica, tanto comunicadores quanto pesquisadores. A gente sabe do impacto e do benefício que isso gera para a sociedade, através dessa relação e dessa conexão que a divulgação científica promove”, conta a convidada Samantha Mapa, jornalista e pesquisadora em Comunicação Pública da Ciência.

A proposta do evento foi provocar reflexões e, sobretudo, compartilhar ferramentas para transformar informação científica em conhecimento acessível. Rodas de conversa e estudos de caso trouxeram exemplos reais de como usar mídias sociais, imprensa, eventos e até pitches de negócios para ampliar o alcance de descobertas que, muitas vezes, ficam restritas às universidades e laboratórios.

Jornalista Samantha Mapa no evento Sexta no Parque no BH-TEC
Samantha compartilhou sua experiência enquanto comunicadora na área da ciência | Ana Belo/BH-TEC

Vozes que inspiram

Outra convidada foi a jornalista Léa Medeiros, da Universidade de Viçosa, que, com mais de 25 anos de experiência em divulgação científica, destacou a evolução do campo e a importância de apoio institucional para acelerar essa transição. “Eu dei um panorama do quanto as coisas estão mudando: e mudando para melhor. Saímos de um voluntariado para projetos e editais que estimulam a divulgação. Mas ainda há muito a ser feito. Esse evento deixou claro que estamos em uma transição, que precisa ser alavancada por financiamento e apoio”, conta.

Léa Medeiros no Sexta No Parque no BH-TEC
Léa possui mais de 25 anos comunicando ciência | Ana Belo/BH-TEC

Já Gabriela Arruda, da Biominas Brasil, trouxe sua experiência ao lado de Pedro Villar, da startup Oncotag, mostrando como o universo do empreendedorismo pode ensinar a ciência a se comunicar de forma mais assertiva. “Falamos sobre apresentação de pitch, que é uma forma de traduzir tecnologias e serviços para quem não domina a linguagem acadêmica. Foi muito bom revisitar esse tema e ver como a divulgação científica evoluiu nos últimos anos. Hoje, percebemos uma mudança exponencial, e isso me deixa com o coração quentinho.”

Gabriela Arruda e Pedro Avelar no Sexta No Parque no BH-TEC
Gabriela Arruda e Pedro Avelar trouxeram uma visão prática sobre a comunicação da ciência | Ana Belo/BH-TEC

Um movimento em construção

Além das falas inspiradoras, o evento contou com a participação de nomes como Pedro de Filippis, cineasta e bolsista da FAPEMIG/REDE LIDE CT&I; a professora Verona Segantini, coordenadora do Centro Virtual de Memória da Extensão da UFMG; e o professor Lucas Gonçalves, do projeto micro UFMG e da pós-graduação em Comunicação Pública da Ciência. Eles reforçaram o papel central da comunicação como ponte entre a produção científica e a sociedade.

Com diálogos abertos e experiências práticas, a Sexta no Parque se consolidou, mais uma vez, como espaço para pensar coletivamente como dar voz à ciência e aproximá-la de quem mais precisa dela. Acompanhe as redes sociais do BH-TEC para ficar por dentro da programação da edição da SNPQ de setembro!

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